23 de Julho de 2013
Guilherme: o pequeno vencedor
“Bom, minha gestação inteira foi bastante complicada, pois tive pressão alta desde o 3o mês. Sempre conseguimos controlar, mas, no dia 10 de outubro, foi quando tudo começou.
Meus pés, mãos e rosto começaram inchar muito, então resolvi ir ao médico. Chegando lá, minha pressão estava 16/10 e tive que ficar internada. Recebi alta no dia 12, fui afastada do serviço e levada para casa da minha mãe, pois tinha que fazer repouso absoluto. Já estava tomando a dose máxima do metildopa e, mesmo assim, a pressão vivia descontrolada.
Tive que começar a fazer pré-natal de alto risco. No dia 13 de novembro, a pressão novamente chegou aos 16 e novamente fiquei internada, mas dessa vez não conseguiram controlar. No dia 16 de novembro, comecei a ter pré-eclâmpsia, minha pressão chegou a 20/10 e uma médica, super fria, disse que meu bebê não estava mais engordando e que nós dois estávamos correndo risco de vida. Disse também que o hospital dava preferência à vida da mãe, então tivemos que interromper minha gravidez com 33 semanas.
Fiquei apavorada, pois deixaram bem claro que meu filho podia falecer. Às 15h07min ele nasceu. Chorou muito, mas acabou cansando e teve que ser entubado. Nasceu com 1,585 kg e 41,5 cm. Com 1 mês de vida, ele pegou infecção hospitalar, que provocou uma hipertensão pulmonar. Meu bebê ficou em estado gravíssimo e precisou receber NO. Mas, graças a Deus, se desenvolveu bem, recebendo alta com 88 dias de vida.
Hoje está super esperto, com 5 meses e 24 dias. Sofri bastante, mas agradeço a Deus por cuidar dele. Essa é a história do meu pequeno Guilherme, que amo tanto.”
Thamires, mãe do Guilherme