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12.03.2013

Gesto de bebê prematura de 24 semanas dá esperanças para mãe

"Quando Erin John nasceu pesando menos de meio quilo, seus pais se prepararam para o pior, como mostra matéria do jornal britânico Daily Mail. Ela e sua irmã gêmea idêntica nasceram prematuramente para salvar a vida de sua mãe, Kylee, que fora diagnosticada com pré-eclâmpsia.

Os médicos temiam que nenhuma das meninas fosse sobreviver, mas, como Kylee contou ao jornal, a pequena Erin lhe deu uma mensagem de esperança. A pequena colocou sua mãozinha ao redor do dedo de sua mãe e o apertou.

[caption id="attachment_5972" align="aligncenter" width="634" caption="A pequena Erin segura no dedo da mãe (mesma fonte da matéria)"][/caption]

"Foi um momento inesquecível", disse Kylee John, de 26 anos. "Meu marido Steven conseguiu fotografar. Era como se ela estivesse me segurando, me dizendo que ela não desistiria", completou. O parto das meninas foi feito quando Kylee estava com apenas 24 semanas de gravidez. Ela descobriu que estava grávida em julho de 2008 e, com 23 semanas de gestação, foi diagnosticada com pré-eclâmpsia.

Nessa época, Kyleen John foi levada ao hospital onde a condição ficou mais séria, desenvolvendo-se na Síndrome de Hellp, em que os órgãos do corpo começam a parar de funcionar. "Os médicos então decidiram fazer o parto das gêmeas para me salvar", contou ela.

Erin foi a primeira a nascer, pesando apenas 450 gramas, seguida por sua irmã menor ainda, Sian, com apenas 283 gramas. "Quando eu me recuperei, me levaram de cadeira de rodas para ver as gêmeas e eu não conseguia acreditar em quão pequenas elas eram", disse Kyleen.

As meninas tinham seis dias de vida quando foram batizadas, já que os médicos não acreditavam que elas fossem viver. Mas as duas viveram, e apenas dois dias depois disso, Erin segurou o dedo de sua mãe.

"Isso realmente nos deu esperança. Nós não acreditávamos que Sian fosse sobreviver, mas quando Erin pegou o meu dedo foi como se ela estivesse dizendo que ela ficaria bem", contou a mãe. Erin teve que ser submetida a uma cirurgia com seis semanas de idade por causa de um canal obstruído em seu coração. "Ela era tão pequena que vê-la ser levada para a cirurgia foi de partir o coração." A operação foi um sucesso.

Quando as meninas tinham dois meses de idade, enquanto Erin ia ficando mais forte, sua irmã piorava. "Os médicos nos disseram que as máquinas é que a mantinham viva e que não havia mais nada que eles pudessem fazer. Quando Sian se foi, estávamos ao seu lado", contou a mãe.

Pequena guerreira

Erin continuou ganhando peso e ficando mais forte. Em abril de 2012 ela fez uma cirurgia a laser nos olhos para impedir que ela ficasse cega. Por ter nascido muito cedo, os vasos sanguíneos de seus olhos se desenvolveram corretamente. Em novembro de 2012, 11 meses depois de nascer, Erin finalmente pode ir pra casa. "Foi maravilhoso finalmente poder levá-la pra casa depois de todos esses meses no hospital", afirmou Kylee.

A mãe conta que Erin ainda é pequena para sua idade. A menina usa roupas para bebês de 6 a 9 meses e faz fisioterapia para ajudar seus músculos a se desenvolverem. Agora é que Erin está sentando e começando a ficar de pé. Ela tem um ótimo apetite e está "correndo atrás" dos bebês da sua idade. "Nós estamos tão orgulhosos dela", disse a mãe.

[caption id="attachment_5971" align="aligncenter" width="634" caption="Erin com a mãe, já em casa (mesma fonte da matéria)"][/caption]

"Ela é um dos menores bebês a sobreviver no Reino Unido. Ela lutou para sobreviver", afirmou Kylee. "Ela pode ser pequena, mas é uma verdadeira guerreira", finalizou."

Fonte: DailyMail

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