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05.11.2012

Furacão Sandy: bebês salvos pela equipe da UTI Neonatal


"Milhões de pessoas foram afetadas pela passagem da gigantesca tempestade Sandy por Nova York que sofreu grandes inundações e apagões generalizados.

Sandy, que chegou à costa durante à noite em Nova Jersey, com ventos semelhantes aos de um furacão, foi a maior tempestade a atingir o país em várias gerações. Entre outros transtornos, causou inundações no metrô de Nova York e no entorno da Wall Street, em Manhattan, interrompendo pelo segundo dia as atividades no mais importante mercado financeiro mundial.

Por causa de uma falha no gerador reserva, o hospital Tisch, da Universidade de Nova York, precisou transferir mais de 200 pacientes, inclusive bebês ligados a respiradores na UTI neonatal.

Quatro dos recém-nascidos precisaram ser levados a pé por nove lances de escada, enquanto enfermeiras manipulavam sacos plásticos para bombear ar até os pulmões dos bebês, segundo a CNN".

(...)

"Na noite da segunda-feira, a equipe de enfermagem se preparava para a troca de plantão. De repente, o hospital foi tomado pela escuridão. Os respiradores e monitores que mantinham as crianças vivas na UTI Neonatal, silenciaram.

Por um breve momento, todos congelaram.

Em seguida, os alarmes começaram a tocar novamente por causa das baterias reserva. Logo após, veio a notícia: o gerador do hospital tinha falhado, e o Rio East começava a inundar o hospital.

"Todo mundo correu para um paciente para ter certeza de que estavam bem", disse Nicola Zanzotto-Tagle. "Quem tinha celular com lanterna, usava para ver como estavam os bebês."

Naquela hora, os quatro pacientes mais críticos - que não conseguiam respirar sozinhos - recebiam oxigênio por respiradores movidos a bateria. Mas o tempo estava passando. Eles tinham, no máximo, quatro horas antes que as máquinas começassem a falhar.

A enfermeira Annie Irache atendia o bebê mais crítico - ele havia feito uma cirurgia abdominal no dia anterior à evacuação dos 20 bebês da UTI Neonatal.

"Ele estava recebendo medicamentos para manter a sua pressão arterial", disse Irache. "E ele também tinha um problema cardíaco, por isso ele foi o primeiro bebê a sair."

Uma a uma, todas as crianças, enroladas em cobertores,  no colo de uma das enfermeiras e cercadas por pelo menos outras cinco, foram evacuadas escada abaixo. Guardas e secretárias ajudavam, iluminando o caminho com lanternas e telefones celulares.

Claudia Romano disse "Eu pensava 'Não posso tropeçar neste escada, estou carregando algo precioso, o filho de alguém... isso seria imperdoável'."

Quando a equipe médica e os 20 bebês surgiram, uma fila de ambulâncias estava a espera.

As enfermeiras, mais tarde, receberam elogios e reconhecimento do presidente Obama.

Muitas outras pessoas as chamam de "heroínas".

Perguntadas sobre o que elas acreditavam que fazia um herói, eles deram respostas como "manter a calma diante da adversidade" e "trabalho em equipe".

"Nós cuidamos deles todos os dias", disse Kyong Bradbury. Durante a tempestade, disse ela, "foi em circunstâncias extremas."

"Quando você  se prontifica a fazer algo", disse ela, "eu acho que isso é o que faz um herói."

Fontes: Noticias.R7 e livre tradução de ABCNews.com

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