18 de Maio de 2016
Esther, o presente de Deus
"Oi, sou Amanda Bilitardo dos Santos e gostaria de compartilhar o meu milagre, o melhor presente que já recebi, que se chama Esther.
Sou portadora da síndrome do ovário policístico e da incompetência istmo-cervical, então era uma gestação difícil. Eu já tinha escutado de 3 médicos que jamais engravidaria, que para acontecer teria que recorrer a tratamentos caros e talvez não conseguiria. Recorri ao melhor: oração e fé.
Descobri a síndrome do ovário policístico no início das minhas idas ao ginecologista no final da adolescência e a incompetência istmo-cervical quando já estava grávida, através de USG de rotina. Foi tudo bem na cirurgia, mas tinha frequentes contrações. O meu obstetra tentou me afastar do meu serviço, mas o médico do INSS recusou. Enfim, por volta dos 5 meses e meio de gestação tive que voltar a trabalhar, e acabei desenvolvendo pré-eclâmpsia. Tive que ser internadas às pressas! Consegui segurá-la por 13 dias a partir do início dos sintomas.
No dia 11/04/2013, ela nasceu com 605 gramas, 28 cm, de 28 semanas, Apgar 00, 01, 02. Sofremos muito, pois o médico plantonista não queria fazer meu parto. Eu já estava a dois dias em diástole 0 e fluxo reverso. A médica que fez o USG não sabia explicar como minha bebê ainda estava viva! Tive trabalho de parto por 2 dias, não saia de 2 cm de dilatação, e ele queria me deixar mais um dia, dizendo que não era viável, que era um aborto. Meu Deus, escutar que nem tentariam... Após muito choro e brigas, fui pra sala de cirurgia, e ela nasceu de cesárea. Naquele momento, entreguei ela nas mãos de Deus e o que Ele resolvesse eu aceitaria. Mas o Senhor sabia que meu sonho de ser mãe era muito grande, esperara por isso minha vida toda.
Esther ficou internada na UTI Neonatal por 137 dias, 4 meses e 17 dias. Ficou no tubo por 2 meses e 20 dias, teve fungo, infecção intestinal, 6 transfusões sanguíneas, fora os sustos que foram vários desde de extubar, rolhas e etc. Hoje ela tem 1 ano e 2 meses, é a alegria aqui de casa! É muito arteira e completamente saudável, não ficou com nenhuma sequela. Minha princesa está quase andando, come de tudo, mama no peito, já fala "papai", "mamãe", "nenê", etc. Minha filha é um milagre e Deus me confirma isso todos os dias ao acordar: Vê-la acordar sorrindo não tem preço. Valeu a pena tanto choro, tanta oração, e o mais importante a fé no meu Deus."
Amanda, mãe da Esther
História enviada em 14/06/2014.