24 de Setembro de 2021
Diana Pequena Grande Guerreira
“Sempre quis ser mãe, então decidimos que seria o momento. Dia 08 de janeiro de 2019, o teste deu positivo, que alegria, começamos o acompanhamento com a obstetra. Estava indo tudo bem, somos de Alegrete interior do Rio Grande do Sul, decidimos antes do bebê nascer ir viajar para Bahia, a médica autorizou pois estava tudo perfeitamente bem.
Logo que voltamos de viagem, fomos fazer uma ecografia, para nossa surpresa um grande hematoma, com descolamento de placenta, me levou a ficar de repouso. Só saia de casa para ir às consultas, logo a médica notou que estava muito inchada, começou a luta com minha pressão, tomando todas as medicações, internando no hospital para fazer exames e nada da pressão estabilizar.
No dia 13 de junho de 2019 na madrugada, minha pressão foi a 25x16 e os rins começaram a falhar, não dava mais para esperar. Diana veio ao mundo dia 13 de junho de 2019, com 905 gramas e 32 cm, chegando a pesar 720 gramas. Começou nossa luta na UTI neonatal de Alegrete, 36 horas entubada, 66 dias de cpap, sepse, hemorragia grau I e outras intercorrências.
A palavra estável era sempre a mais esperada, íamos para o hospital às 8h da manhã e voltávamos para dormir, depois de 82 dias chegou a esperada alta, 66 dias na uti e 16 dias no quarto mãe canguru. Com 1kg 800 gramas Diana foi para casa, uma felicidade e muitos cuidados em casa, estávamos à 35 dias em casa quando Diana fez uma aspiração por mama e teve uma parada respiratória, fomos muito rápido para o hospital, ela foi reanimada, começando mais um pesadelo.
Nossa cidade não tem UTI pediátrica, fomos para Santa Maria/RS, não acharam o problema, fomos para Porto Alegre/RS, ficamos 32 dias. Aqui está o meu milagre, cada vez mais ativa, se desenvolvendo super bem, fazemos todos os acompanhamento em Porto Alegre e Alegrete. Os médicos, técnicos e enfermeiros tanto da UTI Neonatal de Alegrete e do hospital de Porto Alegre tem nossa eterna gratidão por tudo, eles são anjos disfarçados aqui na terra. Minha mensagem é que acreditem no poder da oração, da fé, pedi para Deus e Nossa Senhora cuidarem da minha filha, deixarem ela viver comigo, e eles me ouviram, eu sou testemunha de um milagre.”
(Relato da mamãe Ana Cláudia, enviado em 2020)