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13.04.2011

Descoberta pode ajudar a reduzir partos prematuros


     Pesquisadores britânicos do King's College e St George's University London, identificaram uma nova maneira de impedir que contrações uterinas aconteçam de forma prematura.

     Eles demonstraram que utilizando-se uma classe de medicamentos já existentes para dor e epilepsia, é possível diminuir as contrações através de um mecanismo de supressão dos canais de potássio presentes nas células do útero.
     Hoje em dia já existem medicamentos, os chamados tocolíticos, que diminuem a velocidade do trabalho de parto. Porém, estes somente conseguem atrasar o parto em aproximadamente 48 horas, o que não impacta significativamente no grau de desenvolvimento do bebê ao nascimento.

     "O nascimento prematuro pode ser uma experiência estressante para todos os envolvidos e, em alguns casos, esses bebês podem não sobreviver ou ficar com sequelas para toda a vida" afirma Jacqui Clinton, diretor de campanha da instituição de caridade Tommy's, colaboradora do projeto.
     Bebês prematuros geralmente apresentam dificuldades em respirar, se alimentar e combater infecções e podem ficar por longos períodos em unidade de cuidados especiais (UTI Neonatal). Muitos dos prematuros mais extremos podem apresentar condições de saúde irreversíveis como paralisia cerebral, cegueira, surdez e dificuldade de aprendizado.
     O resultado deste estudo é um passo significativo da ciência rumo à diminuição do número de partos prematuros e suas consequências para mães e bebês.




Fonte: Medical News Today (06/04/11)



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