06 de Novembro de 2016

Daniel: fé em Deus na vitória da vida

"Olá, meu nome é Josenice. Casei-me em 2007 e saindo de São Paulo, fui morar no estado do Espírito Santo. Com um ano e pouquinho de casada, engravidei, em dezembro de 2009. Tudo corria bem, fazia o pré-natal certinho. Era um menino e o parto estava previsto para setembro. Mas o inesperado aconteceu e com 31 semanas de gestação, no dia 08/07/2009, me senti mal, dores de cabeça, vômitos e pressão chegando a 18. Claro, tive que ficar internada. Na época, morava numa cidade pequena do interior do ES. Fiquei quatro dias internada para controlar a pressão, fazendo exames e recebendo todos os cuidados necessários. A pressão baixou para 16, mas estacionou.

No dia 12, fui transferida para o Hospital das Clínicas em Vitória. Era pré-eclâmpsia e a médica disse que corríamos risco. Eu precisava ir para um hospital com mais recursos. No dia seguinte, realizei mais alguns exames e às 17:30 fui para a sala de cirurgia. Às 18:10, nasceu o meu filho Daniel! Foi maravilhoso ouvir o chorinho dele, porém não pude vê-lo e chorava junto com ele. Daniel nasceu com 1,115 kg e 41 cm. Lembro que a doutora me deu os parabéns e disse: "Tivemos sorte dele ter nascido vivo, pois ele já estava sofrendo muito dentro de você". Na hora, só pensei em Deus, graças a Ele meu filho estava vivo.

No dia seguinte, 14, Daniel foi transferido para o Hospital infantil (Vitória Apart Hospital) e eu continuei internada por mais quatro dias. Não era fácil pra mim ficar longe do meu Danielzinho, mas a certeza de que Deus estava cuidando dele me deixava tranquila. Ao receber alta, fui direto ficar com meu filho. Confesso que chorei muito ao chegar na porta da UTIN sem ainda nem tê-lo visto. Uma mistura de sentimentos havia dentro de mim: alegria, alívio, insegurança, medo, confiança, etc.

Daniel ficou 45 dias na UTIN. Eu louvo a Deus pela vida do meu marido, pois enquanto estava internada, ele se deslocava de um lado para o outro para nos dar assistência. Ele visitava o nosso filho e depois ia me visitar para dar noticias do nosso bebê. Os 45 dias que Daniel ficou na UTIN foram para tratar do refluxo e para ganhar peso. Graças a Deus, ele não teve nenhuma complicação mais séria. Apesar de tudo, foi uma grande experiência para nós. Não tínhamos nossas famílias por perto. Naqueles dias, éramos só meu marido, eu e Deus para nos dar força, pois ninguém mais podia passar as tardes com o Daniel na UTIN a não ser os pais. A família e os amigos nos davam muito apoio através de palavras, orações e mensagens positivas. Deus nos deu a vitória e, no dia 13/07/2014, Daniel completa 5 aninhos de vida para Glória de Deus. Tivemos ainda mais uma filha, que não nasceu prematura. Hoje está com 2 anos e 8 meses, o nome dela é Beatriz."

(relato da mamãe Josenice Galvão, enviado em 2014)

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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