14 de Março de 2014

Arthur Maximus: um milagre da vida

“Tenho 25 anos, sou casada há 7 anos e planejei engravidar no ano de 2012. Deu certo, engravidei, uma gravidez tranquila e saudável, e o desejo muito grande de ter aquele bebê nos meus braços. Estávavamos muito felizes, eu e a minha família com a chegada daquela criança.

No dia 29 de junho de 2012, parecia um dia como os outros, normal, só que não. Às 15 horas, o meu marido deu uma passadinha em casa (ele estava no trabalho), eu estava deitada, já desmaiada, convulsionando. Imediatamente, fui levada ao hospital. Não tendo vaga, fui transferida para outro. Chegando lá, já estava com 7 horas que convulsionava. O meu bebê estava mexendo bastante na minha barriga. Só às 22 horas foi feita uma cesariana, às pressas. Arthur Maximus nasceu de 32 semanas, pesando 1 kg e com 38 cm.

Fui diagnosticada com eclâmpsia e síndrome de Hellp. Fui imediatamente para UTI. Lá passei longos 4 dias em estado grave. Fiquei 2 dias em coma e 12 dias em observação. Fui melhorando, melhorando, mas permaci mais 9 dias na enfermaria. Quando me disseram que eu tinha dado a luz a um menino prematurinho, nem dei importância, pois tive depressão pós-parto.

Ao receber alta, foi quando pedi para ver o bebê e aí que me disseram que, por ele ser um bebê prematurinho, ele passaria alguns dia na UTI, e que ele tinha sido transferido, pois naquele hospital não tinha vaga. Tudo bem, o meu marido me levou ao outro hospital onde ele estava. Nunca esqueci esse dia. A primeira vez que o vi, ele era um bebê muito pequeninho. Estava bem inchado, eu achando até que ele estava gordinho. Não imaginaria que o meu sofrimento e a minha luta começavam ali.

Arthur Maximus nasceu com insuficiência renal. Estava a cinco dias sem fazer xixi, tendo que ser submetido a diálise. Estava também com endocardite, tendo várias paradas cardíacas. E não parou por aí, todo dia aparecia uma complicaçao diferente. Foi uma luta!

Arthur ficava cada dia pior e ele não sabia respirar sem aparelho. Teve infecção generalizada, tendo que receber bolsas e bolsas de sangue. Arthur tinha nascido com hematoma no cérebro e  tinha o fígado crescido. Arthur era um bebê que nunca melhorava. Os médicos sem esperança já. Dsigo isso porque via no olhar de cada um deles que o meu bebê estava em estado gravíssimo, que só um milagre de Deus salvaria. Foram exatos 90 dias de UTI, mas Arthur sobreviveu!

Hoje está com 1 ano e meio, pesa 11 quilos. Continua fazendo os acompanhamentos devidos, mas é um bebê saudável. Ele ficou sim com as cicratizes no corpo, mas sem nenhuma sequela aparente. É um menino sapeca e muito inteligente. É o bebê mais lindo do mundo e mais amado!”


Andreia, mãe do Arthur Maximus

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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