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06 de Novembro de 2013
Ana Clara, a sublime alegria de Elisangela
“No dia 04 de agosto de 2011, descobri, ao fazer exames, que estava grávida de 12 semanas. Foi um susto, pois eu já tinha duas meninas, uma com 14 e outra com 10 anos. Fiquei feliz, mas estava preocupada também. No primeiro ultrasssom, já havia sido constatado um descolamento de placenta. Eu deveria fazer repouso absoluto. Com 18 semanas, o médico disse que eu poderia respirar aliviada, pois o descolamento não existia mais.
No dia 11 de outubro, véspera do Dia das Crianças, um grande susto: a minha bolsa rompeu e eu estava com apenas 3 meses de gravidez. Corri para um hospital, onde o médico me deixou em observação até o dia seguinte. Ele me deu alta e disse que não havia mais nada a se fazer. Era para aguardar o trabalho de parto em casa. Assim que cheguei em casa, liguei para outro médico e ele me disse para eu retornar ao hospital imediatamente, pois eu poderia pegar uma infecção que me levaria a morte.
Fiquei internada por 6 dias. A médica que me atendeu disse que o meu parto seria induzido, porque o meu bebê só pesava 300 gramas e não sobreviveria sem o líquido. Me desesperei e chorei muito, porque tinha acabado de fazer uma ultrassom e meu bebê estava vivo. Pedi para ser transferida para outro hospital com mais recursos, pois eu não queria perder o meu filho e a médica disse que não adiantaria. Mesmo assim, fui para outro hospital por conta própria.
Chegando lá, os médicos me disseram que, enquanto houvesse vida, a esperança continuava, e, se eu não tivesse maiores complicações, a gravidez seria levada a diante. Lutamos demais. Fiquei internada por 3 meses.
No dia 13 de janeiro de 2012, às 05h11min, o meu bebê nasceu, com 32 semanas (7 meses), perfeita, saudável, pesando 2,430 kg e 42 centímetros. Ficou na UTI apenas 20 dias, superando todas as expectativas da equipe médica. Depois que ela saiu da UTI, fez todo o acompanhamento, incluindo fisioterapia. Com 1 ano, ela ainda não sentava, nem andava. Assim, descobrimos que ela tem paralisia cerebral, e continuamos lutando. Hoje ela tem 1 ano e 7 meses, e é a nossa alegria de viver! Esta é a história da Ana Clara.”
Elisangela, mãe da Ana Clara
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