23 de Março de 2023

A linda história do nascimento da pequena Raymara

Olá, eu me chamo Raysonia, sou mamãe da pequena Raymara. Vou compartilhar um pouco da nossa história...

Quando eu descobri minha gravidez, foi uma felicidade enorme para mim e meu esposo.

Durante às primeiras semanas de gravidez, foi tudo tranquilo já tinha tido três gestação anteriores é foi tudo normal.

Eu estava segura mas as semanas foram se passando, tudo ótimo quando chegou nas 26 semanas comecei a sentir muita contração de treinamento, e chegando na 27 semanas comecei a perder o tampão mucoso e tive um sangramento.

Fui ao hospital da minha cidade Amarante (MA) e me examinaram e o médico me falou que eu estava com 3 dedos dilatado, já me encaminharam para a martenidade da cidade vizinha, que tem estrutura de receber um bebê prematuro.

Eu fiquei muito assustada com tudo que estava acontecendo então fomos as 3:00 horas da manhã para a maternidade. Chegamos lá, fui examinada novamente e realmente eu estava entrando em trabalho de parto prematuro. Me senti muito aflita naquele momento. Então me internaram é lá fiquei tomando medicamento para segurar a bebê pelo menos até às 34 semanas. Deu certo, conseguimos segurar.

Passei 8 dias de internação e finalmente tive alta, pensei comigo mesmo que eu teria minha filha só com os nove meses completo.

Foram se passando os dias, e quando completei 30 semanas comecei a sangrar novamente e ter várias contrações de treinamento. Novamente fui para hospital. Novamente chegando lá me examinaram e eu já estava com 4 dedos de dilatação.

Me encaminharam novamente para a maternidade da cidade vizinha, hospital regional materno infantil em Imperatriz.

Chegando lá me examinaram novamente é me internaram mais uma vez, mas dessa vez foi diferente. Um dia após me internarem, a bolsa amniótica rompeu e perdi todo líquido amniótico. Ficaram me medicando para segurar e colando soro para repor o líquido amniótico. Depois de três dias que a bolsa tinha rompido, comecei o trabalho de parto.

Fiz dois cárdio para ver a intensidade das contrações e realmente estava na fase ativa me encaminharam para a sala de preparação para uma cesária de emergência, mas não dava mais tempo: eu já estava com 7 centímetros de dilatação optamos para o parto normal e fomos para a sala de parto natural.

Depois de meia hora na sala de parto, às 19:40 da noite finalmente minha pequena Raymara nasceu pesando 1,146g e medindo 36 cm, e desfalecida. Eu fiquei apavorada em ver minha pequena naquela situação pensei que ia perder ela, mas a equipe médica muito bem preparada começaram o procedimento de reanimação.

Foram uma hora e dez minutos de reanimação da minha pequena. Graças a Deus conseguiram reanimar ela e logo levaram ela para UTI neonatal e não tive tempo de ver minha filha direito, mas eu orava cada instante para Deus protegesse minha pequena.

Meu esposo o todo tempo do meu lado desde do começo de tudo. É muito importante ter um apoio nesses momentos.

Então minha bebê foi para UTI neonatal e eu fui para enfermaria. No dia seguinte eu peguei alta, mas minha bebê estava na UTI e eu ainda não tinha visto ela, aí então meu esposo me levou para ver minha pequena guerreira.

Ao chegar lá, fiquei muito emocionada em ver uma pessoa tão pequena lutar tanto para viver! Ela estava entubada, então saímos. Como eu era de outra cidade, fiquei em uma casa de apoio para mãe de UTI e lá passei longos 23 dias indo ver minha pequena todo momento.

Entre esses 23 dias de UTI, foram 8 dias de entubação e outros dias em CPAP até que o grande dia chegou minha filha saiu do oxigênio e ficou respirando sozinha. Fiquei tão feliz, apesar dela nascer prematura e baixo peso a saúde dela era perfeita nenhuma alteração nos exames dela graças a Deus até que finalmente ela teve alta da UTI neonatal e foi para uci, aonde os bebês ficam para ganhar peso para ir para casa.

Lá a mãe pode ficar como acompanhante do bebê, a gente aprende a dar banho, a trocar a fralda, a dar leite no copinho, a mãe aprende de tudo que precisa saber para cuidar do bebê. 

Lá nós ficamos mais 22 dias até que finalmente chegou o grande dia da alta para ir para casa, o dia mais feliz da minha vida!

Depois de um mês e quinze dias de muita oração, muita fé, muito medo, finalmente a gente ia para casa.

Por isso estou compartilhando minha história para vocês, mãezinhas que estão passando por esse momento tão delicado, o qual a gente não está preparada para passar, mass muita fé que vocês conseguem sempre, coloquem Deus no controle de tudo, que vocês verão a vitória.

Deus nunca desampara seus filhos!

Obrigado por ler nossa história um forte abraço para todos Boa sorte para todos!

Mamãe Raysonia e Papai Marquel

Responsabilidade do conteúdo por conta do autor, não reflete o posicionamento da ONG. Não nos responsabilizamos pela veracidade dos fatos.

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