08 de Maio de 2014
A fofa Lívia Caroline e o seu presente no Dia das Mães
“Eu, com 28 anos, descobri que estava grávida, depois de uma perda (perdi meu filho com 18 dias de nascido com cardiopatia). Curti cada momento! Quando eu fiz a ultra morfológica, descobri que a minha pequena tinha bolha de gases, do resto dos órgãos estava tudo certo. O meu pré-natal foi de gravidez de risco, fiz uma ultra no Caism - Unicamp, e lá descobri que ela tinha obstrução no intestino. Passei por maus bocados, e ainda não podia falar muito para o meu marido. A minha médica falava para não ter esperanças, porque a minha filha poderia morrer.
Com 7 meses, depois de mais uma ultra no Caism, encontrei uma irmã da igreja da minha mãe, pedi oração pela minha princesa, porque eu não queria perder mais um. Ela fez a oração, e me disse: Deus manda te dizer que sua filha será a alegria da casa. Depois disso, nada que as pessoas me falassem, me desanimaria.
Com 34 semanas e 3 dias, fui fazer uma ultra para ver como estava a evolução. Na sala de espera, comecei a ter contrações de menos de 1 minuto. Me mandaram para ver os batimentos da minha princesa, e me internaram às 9 da manhã. Então, a minha princesa Lívia Caroline nasceu às 17h25min, de parto cesária, no dia 22 de abril de 2013, com 2,145 kg e 45,5 cm. Ela nasceu sem respirar, nem chorou. Fizeram massagem cardíaca e a intubaram, ou seja, não pude ver quando nasceu. Essa foto é do dia em que ela veio ao mundo.
Às 10 da manhã do outro dia, a minha filha foi operada, às 18 horas. A médica foi ao meu quarto e disse que estava tudo bem. No dia seguinte, fui ver a minha princesa, mesmo fraca, ela tão linda, cabeluda. Essa foto é do dia em que a vi pela primeira vez. Chorei que nem criança ao ver um ser tão indefeso ali cheia de tubos.
Ela ficou 14 dias na UTI do Caism. Eu ia às 6 da manhã e voltava às 7 da noite. Era complicado, após uma cesária. Certo dia, ao visitar a minha filha, descubro que ela estava no semi intensivo, não estava mais na incubadora, e a enfermeira falou que logo poderia amamentá-la. Na véspera do Dia das Mães, a minha filha mamou pela primeira vez. Como era ótimo sentir a minha filha nos meus braços! Fui embora com a esperança de que logo ela estaria em casa. Pedia a Deus abençoar a minha princesa.
No domingo do Dia das Mães de 2013, fui visitá-la e recebi uma ótima notícia: eu ficaria com a minha princesa por 2 dias no hospital para depois ela receber alta. Neste dia eu chorei, nem liguei para o churrasco que teria em casa. Fiquei no hospital cuidando da minha princesa, e, na terça, recebemos alta. Foi o melhor dia da minha vida!
Ela completou 1 aninho e a última foto tirei no mês retrasado.”
Keilla, mãe da Lívia Caroline