22 de Julho de 2013

A chegada do arteiro Alan

“Olá, meu nome é Marilene, mãe do Alan.

Meu terceiro filho foi, dos três, o único planejado. Mas o que não foi planejado foi o meu sofrimento.

Engravidei no mês que queria, tudo foi muito lindo: o resultado do exame, a espera para fazer a primeira ultra. Mas, quando estava com 12 semanas, eu tive um sangramento enorme, que me assustou muito. Daí fiz a ultra, mas não  com aquela alegria almejada, ao contrário, estava trêmula. Mas meu bebê estava bem, GRAÇAS A DEUS!

Fui pra casa e recomendada a ficar de repouso. Fiquei, mas tive outro sangramento maior ainda. Então meu médico me examinou e eu estava com o colo do útero aberto. Ele foi categórico: “você está perdendo seu bebê”. Nossa, meu mundo caiu e eu pedi muito ao meu Deus para não levar meu bebê tão sonhado.

Fiquei de repouso, sem ao menos levantar para tomar água, por 15 dias, e o colo do útero se fechou GRAÇAS A DEUS! Mas teria de permanecer de repouso. Até que um dia pela manhã a bolsa rompeu e fui internada. O médico me disse assim: “seu bebê quer nascer e, se nascer aqui, vai morrer”! Que maneira agradável de dar uma notícia.

Entrei na fila da central de vagas, pois na minha cidade não tem UTI, e assim fiquei por 11 dias. Saiu minha vaga a 250 km da minha cidade, e meu Alan nasceu no dia 11/02/2010, de 29 semanas, pesando 1,5kg e medindo 39cm. Alan ficou por 55 dias na UTI. Eu sorria, eu chorava, eu tinha medo, eu tinha fé. E um dia pude levar meu bebê para casa, em meio aos medos, porque cuidar de um bebê prematuro não é tarefa fácil. Hoje meu Alan tem 3 anos e 2 meses, sem nenhuma seqüela e muito arteiro. Ele é a prova de que milagre existe e que, por mais difícil que as coisas estejam, há um Deus que olha por nós e, com fé, a gente vence.”


Marilene, mãe do Alan

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