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12.06.2012

12 de Junho - Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita



     "Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde.
     É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas.

     Nascem no Brasil aproximadamente 23 mil crianças com problemas cardiacos por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos 1 é cardiopata.

     Desses 23 mil cardiopatas que nascem anualmente, pelo menos 80% necessitarão de uma cirurgia cardíaca, mas infelizmente cerca de 13 mil nao recebem o tratamento, principalmente por falta de diagnostico ou vagas na rede pública.

     A mortalidade decorrente das cardiopatias congênitas seria drasticamente reduzida se todos os cuidados pré e pós natais fossem devidamente instituídos. A incidência de cardiopatia congênita é 8 vezes maior do que a Síndrome de Down.



Sintomas da cardiopatia




Em bebês:
Pontas dos dedos ou os lábios roxos;
Transpiraçao excessiva e cansaço durante as mamadas;
Respiração acelerada enquanto descansa;
Pouco apetite associado a baixo ganho de peso;
Irritação frequente, sem consolo;

Em crianças:
Cansaço em atividades físicas e dificuldade em acompanhar o ritmo dos amigos;

Não cresce e nao ganha peso de forma adequada;
Infecções respiratórias com frequência;
Lábios roxos e a pele mais pálida quando brinca muito;
Coração com ritmo acelerado (taquicardia).



Como diagnosticar

    

     As cardiopatias congênitas podem ser descobertas ainda na gestação, a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao realizar o ultrassom morfológico de segundo trimestre, o médico ultrassonografista deve olhar o coração do bebê. Se algo estiver diferente ele deve solicitar uma ECOCARDIOGRAFIA FETAL.

     Neste exame um especialista fará um ultrassom específico do coração do feto e dirá se o bebê precisa do acompanhamento de um cardiologista. A ecocardiogragia é também necessária quando as gestantes:

- tem mais de 35 anos de idade.
- já tiveram filhos ou outros familiares com cardiopatia congênita.
- têm diabetes ou lúpus;
- tiveram doenças como toxoplasmose ou rubéola durante a gestação;
- estão esperando gêmeos ou múltiplos;
- apresentaram alteração nos exames de translucência nucal (ultrassom de 12 semanas), de cariótipo ou foi detectada qualquer anormalidade em outro órgão do bebê.

     O diagnóstico precoce pode salvar a vida da criança, principalmente em cardiopatias mais graves, quando o parto deve ser planejado e a criança precisa ser operada nos primeiros dias de vida.

     Caso o diagnóstico não tenha sido feito na gestação é essencial que o pediatra que acompanha o recém-nascido e a família fiquem atentos e procurem um cardiologista pediátrico caso percebam sintomas ou haja alteração na asculta do coração. Somente o cardiologista poderá dizer exatamente quais cuidados são necessários e como deverá ser o tratamento."




     Texto retirado do site da AACC (Associação de Assitência à Criança Cardiopata) Pequenos Corações (www.pequenoscoracoes.com), entidade sem fins lucrativos que orienta e auxilia famílias de crianças cardiopatas. Lá você encontra mais informações, histórias reais, depoimentos e tudo sobre cardiopatias.
     O trabalho da AACC é incrível; orientam, prestam assistência e até mesmo hospedam famílias de crianças cardiopatas em sua sede em São Paulo.
     Como a Associação não conta com apoio do Governo, qualquer ajuda é muito benvinda. Para doar qualquer quantia, aí vão os dados necessários: Banco do Brasil, Agência 3386-3, C/C 18603-1, Razão Social: Associação de Assistência à Criança Cardiopata Pequenos Corações. Ou se preferir, pode doar através do PagSeguro clicando aqui.



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